segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Exposição de Ônibus da Garcia

Para comemorar os 77 Anos a Garcia expôs no dia 1º de Setembro alguns modelos de ônibus que conta sobre a evolução do transporte de passageiros que passou por Londrina/PR.
A Viação Garcia nasceu em 1934, quase simultaneamente com o município de Londrina, num tempo em que as cidades iam surgindo em torno das paradas de ônibus. No início da década de 1930, a região Norte do Paraná era chamada de "o novo Eldorado" e atraía migrantes e imigrantes. A colonizadora inglesa Companhia de Terras Norte do Paraná nomeou o mecânico alemão Mathias Heim responsável pela administração do transporte dos pioneiros e imigrantes. Heim procurou um sócio para ajudar a vencer o desafio. Encontrou o jovem imigrante espanhol Celso Garcia Cid e, em 15 de janeiro de 1934, foi criada a Companhia Rodoviária Heim & Garcia, a segunda do setor estabelecida legalmente no Brasil.
Em outubro de 1937, com a saída de Mathias Heim, entrou em cena outro imigrante espanhol, José Garcia Villar. A partir de 1º de fevereiro de 1938, foi criada a Empresa Rodoviária Garcia & Garcia. A nova sociedade funcionou como uma engrenagem perfeita. Celso Garcia Cid era o acelerador e José Garcia Villar a embreagem. A ousadia e o empreendedorismo de Celso Garcia Cid impulsionavam a expansão da empresa. O controle e a administração de Garcia Villar faziam a companhia crescer com segurança e saúde financeira.
A Viação Garcia cresceu no ritmo acelerado que impulsionou o desenvolvimento de vários municípos do Norte do Paraná, transportando pioneiros, imigrantes, colonizadores, trabalhadores e empreendedores.
Com orgulho de fazer parte da história de Londrina, a Viação Garcia comemora seu aniversário juntamente com o do município, dia 10 de dezembro.

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O primeiro veículo da frota da Viação Garcia foi um caminhão Ford 1933, transformado em jardineira para acomodar os passageiros. Começou a rodar na época da colonização do Norte do Paraná, transportando os pioneiros que, muitas vezes, pagavam a passagem até mesmo com galinhas. A primeira linha, de 25 km, ia de Londrina a Jataizinho e levava um dia inteiro para ser percorrida. Para não atolar, a “Catita”, apelido carinhoso do ônibus nº 1, amarravam-se correntes nos pneus.

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Oferecendo mais proteção aos seus 33 passageiros, este modelo GMC 1942 era fechado e acortinado. Para superar as conseqüências da Segunda Guerra Mundial, como o racionamento de combustível, os mecânicos da empresa adaptaram o motor para rodar a gasogênio. O novo carro, que ficou conhecido como “Pavão”, percorria distâncias maiores, como de Londrina a Paranavaí, de 207 quilômetros, levando 16 horas.
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Em 1950, com o despertar da indústria automobilística, inovações de design começam a ser introduzidas em carros e também nos ônibus. O GMC-ODC 210, de 1951, é o primeiro modelo dessa leva, que apresenta uma preocupação mais estética e inaugura a tendência de frente reta. Tinha capacidade para 35 passageiros.
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Para ampliar sua atuação e percorrer distâncias maiores, a Viação Garcia decidiu utilizar know-how italiano e adquiriu o modelo FNM/Alfa Romeo, de 1964, que transportava 37 passageiros. O apelido “Fenemê”, tirado da sigla FNM (Fábrica Nacional de Motores), foi empregado nas rotas mais longas, como Londrina/Curitiba e Londrina/São Paulo.


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O desenvolvimento de uma tecnologia específica finalmente começa a chegar ao transporte coletivo de passageiros. O Scania B-111 representa esse marco e foi responsável por um grande salto de qualidade na prestação do serviço. Esse modelo, considerado uma relíquia pela empresa, pois transportou o papa João Paulo II durante sua visita ao Brasil em 1980, encontra-se até hoje conservado no pátio da Viação Garcia.


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Mais uma vez inovando a partir de know-how próprio, Viação Garcia desenvolve o terceiro eixo neste modelo Scania, de 1986. O benefício: mais estabilidade nas estradas e, portanto, mais segurança aos passageiros. Transportava 46 pessoas e tinha potência maior, de 305 cavalos.


Para saber mais sobre a historia da Viacão Garcia acesse o site:



Marcus Vinícius tem 28 anos, trabalha como fotógrafo, mas seu grande sonho é trabalhar em alguma revista automotiva. Tem como Hobbies a fotografia automotiva e colecionar miniaturas de carros.
A câmera que mais usa é uma Canon T2i, mas também possui uma Kodak M853.
Curte muito Ferrari, mas admira as Lamborghini e gosta também dos carros tunados ou dos Muscles Cars e é louco por Fusca tunados.



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